Microbioma do Rios Amazônicos
- Natanael Leitão

- 10 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Inicio o primeiro post sobre os microbiomas da #Amazônia tratando dos ambientes aquáticos. A maior bacia hidrológica do mundo abriga 18% da água doce disponível e é influenciada pelos regimes sazonais de seca e cheia.

Durante o período de cheias o volume de águas extravasa as margens do rio e invade a mata. O solo da floresta é literalmente lavado e todo substrato animal e vegetal levado para o leito do fluvial.
A microbiota do rio responde ao influxo de matéria orgânica e é composta por mais de 1100 espécies de #bactérias, em sua maioria heterotróficas, graças à alta disponibilidade de nutrientes. A abundância de fotossintetizantes é limitada também pela baixa penetração de luz na água.
O repertório de genes no #microbioma do rio é invejável e abriga mais de 3,7 milhões de genes não redundantes. Cerca de 21% dos genes mapeados não são conhecidos.
Entre os conhecidos, 6516 #genes estão relacionados à cadeia metabólica de celulose, hemicelulose ou lignina, o que além de inusitado, pode representar um marco na busca por moléculas com aplicações na produção de etanol de primeira ou segunda geração, por exemplo.
ref: Santos-Junior et al., 2020; Santos-Junior et al., 2017;




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