Resistência aos antimicrobianos e a saúde pública
- Natanael Leitão

- 6 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de nov. de 2022
A resistência aos antimicrobianos é um problema de saúde pública premente e gera impacto econômico e social. A cada ano, cerca de 1,5 milhões de pessoas morrem ao redor do mundo em decorrência de infecções por bactérias resistentes e o impacto econômico gerado pode ser de U$ 3,5 bi/ano.

O uso indevido de antibióticos, até o momento, é o principal responsável pela seleção dessas bactérias. Seja para promoção de desempenho animal ou tratamento de doenças em humanos, o fenômeno pode gerar resistência cruzada e fluxo gênico entre os microrganismos que colonizam humanos, animais ou meio ambiente.
Tanto que existe no campo das "omicas" uma vertente chamada "resistoma", que aponta a microbiota do intestino como reservária para genes de resistências, mesmo em indivíduos fora de ambientes com pressão seletiva.
No Brasil esse fenômeno tende a crescer 7x mais rápido do que em outros países da OCDE, e fatores socioeconômicos como urbanização, saneamento básico, educação e CORRUPÇÃO possuem correlação.
(Collignon et al., 2018)
Originalmente publicado em: LinkedIn




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