Microbiota e as desordens neuropsiquiátricas
- Natanael Leitão

- 13 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Sinais de ansiedade, depressão, espectro de autismo ou mesmo Alzheimer podem deixar de serem consideradas desordens neuropsiquiátricas, apenas. A microbiota intestinal dá sinais emblemáticos de que pode atuar como um reostato em nosso corpo, exercendo atividades neuromodulatórias através do eixo cérebro-intestino.

O eixo cérebro-intestino compreende uma rede sistemas biológicos que mediam a troca de informações entre os dois órgãos. É através desse eixo que o cérebro entende a sensação de saciedade ou que o intestino estimula a produção de insulina-glucagon, por exemplo.
A recomposição da microbiota intestinal com probióticos em neurodivergentes já se mostrou capaz de reduzir até 30% dos padrões comportamentais. Existe até mesmo (em fase experimental) a administração da microbiota encapsulada proveniente de neurotípicos, com excelentes resultados no tratamento de espectro autista.
Em indivíduos com depressão as populações de duas espécies de bactérias, Faecalibacterium sp. e Coprococcus sp., é 3x menor, comparada aos indivíduos sem o distúrbio.
Já a suplementação com um conjunto de espécies de Lactobacillus sp. mostrou-se capaz de reduzir sinais de estresse e ansiedade.
Originalmente publicado em: LinkedIn




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